Líder do PP na Alba, Niltinho não descarta concorrer à presidência da Casa em 2025
Deputado estadual também confirmou interesse do partido em retornar à base de Jerônimo
Foto: Farol da Bahia
A aprovação da PEC da Reeleição permite que Adolfo Menezes (PSD), atual presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), tente um terceiro mandato. No entanto, as articulações para a eleição já começam a delinear novos cenários. Em entrevista nesta terça-feira (10), o deputado estadual Niltinho (PP) não descartou a possibilidade de concorrer à presidência em fevereiro de 2025.
Ele explicou, no entanto, que essa decisão ainda depende da candidatura de Adolfo Menezes. Se o atual presidente não buscar a reeleição, Niltinho cogita entrar na disputa. Caso contrário, segundo ele, o mais natural seria manter o apoio ao atual dirigente do legislativo baiano.
“Ainda é prematuro falarmos sobre a Assembleia. Adolfo está na condição de presidente e, se assim desejar disputar mais um pleito, terá apoio. Esse sentimento não é apenas do deputado Niltinho, mas da Casa”, pontuou Niltinho, que é líder do PP na Alba, durante conversa com a imprensa.
“Combinamos de deixar passar esse processo eleitoral para a gente retomar essa discussão, então eu acredito que lá para novembro a gente volte a tratar o assunto, até para não antecipar muito essa discussão como aconteceu na Câmara Federal”, completou.
Outro nome que pode estar à disposição dos deputados estaduais para a presidência da Casa Legislativa é o da deputada estadual Ivana Bastos (PSD), colega de legenda do atual presidente. Ela tentou emplacar o nome dela como sucessora de Adolfo nas últimas eleições, mas as tentativas foram frustradas. No momento, a parlamentar está evitando falar sobre o assunto.
PP na base de Jerônimo
Como circula nos bastidores, Niltinho afirmou que mais de 90% dos quadros do PP desejam o retorno do partido à base do governador Jerônimo Rodrigues (PT). Segundo ele, ainda não houve uma conversa formal sobre o assunto, mas a pauta vem sendo discutida informalmente.
“É um desejo, como digo, da grande maioria do partido. Posso dizer que, em percentual, mais de 90% do partido quer e deseja retornar à base do governo”, disse o deputado.