Lula e Janja querem novo avião, que pode custar até R$ 400 milhões

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a primeira dama, Janja, querem substituir a atual aeronave presidencial por uma opção mais espaçosa e confortável. A ideia é que o novo avião possua sala de reunião, escritório pessoal e suíte para casal. As informações são da coluna de Marcelo Godoy, do Estadão.

O planejamento para a aquisição de uma nova aeronave está nas mãos da Força Aérea Brasileira, que já entregou ao Palácio do Planalto um estudo com a opção mais barata: um modelo A330-200, que varia entre US$ 70 milhões e US$ 80 milhões, algo em torno de R$ 400 milhões.

A atual aeronave presidencial é um Airbus A-319, equipado com 12 poltronas reclináveis e 114 assentos na classe econômica, divididos em três seções, incluindo uma área exclusiva com suíte privativa para o presidente. As principais autoridades ocupam os assentos na parte dianteira da aeronave, com um total de dez poltronas disponíveis. Além disso, o avião possui uma sala de reunião elegante, com poltronas revestidas em couro claro e uma mesa de trabalho.

Também considerou-se a hipótese de adaptar um dos Airbus da FAB para atender às especificações solicitadas pelo casal, no entanto, essa alternativa implicaria em custos ainda mais elevados. De acordo com o jornal "Estado de S.Paulo", Lula e Janja teriam solicitado modificações na suíte presidencial, bem como a expansão para aproximadamente 100 poltronas semi-leito.

Crítica da oposição

A possível nova aquisição tem sido criticada pela oposição do presidente petista e também por bolsonaristas. Filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), por exemplo, publicou nas redes sociais: “Aerolula de centena$ de milhoe$ de reai$ pro pai dos pobres. E passagem cara pra você!”, em alusão às promessas do atual governo de redução de preços nas viagens de avião para a população.

Em nota, o Palácio do Planalto afirmou que ainda não há decisão sobre aquisição de um novo avião, tampouco pedidos ou exigências. E acrescentou que caso haja definição de compra, o processo será público e conduzido pela Força Aérea Brasileira.