Mesmo afastado da política, Geddel analisa cenário eleitoral de Salvador: 'disputado'
Em entrevista, cacique do MDB disse que não participará ativamente da campanha de Geraldo
Foto: Reprodução/Redes Sociais
Ao analisar o cenário eleitoral da corrida pela prefeitura de Salvador, o ex-ministro e cacique do MDB, Geddel Vieira Lima, afirmou que o pleito será disputado e não dará ampla vantagem ao atual prefeito e pré-candidato à reeleição, Bruno Reis (União Brasil). Segundo ele, o vice-governador da Bahia e pré-candidato a prefeito pelo MDB, Geraldo Júnior, tem surpreendido.
"A ideia de que seria um passeio do atual prefeito e uma eleição com muita facilidade, vejo que não. Será uma eleição disputada, vai ter embate, vai ter disputa e, a partir daí, a gente tem que aguardar quando estiver mais próximo para ver o desenrolar das coisas", afirmou o ex-ministro durante entrevista ao Farol da Bahia.
"Geraldo tem surpreendido com muita garra e muita dedicação. Tem o apoio da máquina governamental e a presença do presidente Lula, que enche de ânimo a campanha dele. Evidentemente, estando o prefeito no exercício da prefeitura, passa a impressão de que ele é o favorito. Mas o meu sentimento, com a experiência que tenho e pelo que estou vendo, é que haverá uma eleição disputada”, continuou.
Geddel disse ainda que, diferente do passado, não participará ativamente da campanha do aliado. No entanto, deixou claro que, além do MDB, Geraldo contará com o apoio de nomes importantes como o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), e o senador Jaques Wagner (PT).
“Não tenho um papel específico na campanha de Geraldo. Caso ele queira um conselho político, posso dar. No entanto, não pretendo ser protagonista como no passado, participando ativamente da campanha. Meus projetos hoje são outros. O protagonismo está com Jaques Wagner, Jerônimo Rodrigues, que dão sustentação para a campanha, e o MDB”, concluiu.
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