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Ministro norueguês diz que país está "profundamente comprometido" em apoiar o Brasil

Espen Barth Eide se reuniu esteve com a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, nesta quarta-feira (22)

Por Da Redação
Ás

Ministro norueguês diz que país está "profundamente comprometido" em apoiar o Brasil

Foto: Reprodução / Twitter

O ministro do Clima e Meio Ambiente norueguês, Espen Barth Eide, afirmou, nesta quarta-feira (22), que seu país está "profundamente comprometido" em apoiar o Brasil para buscar recursos adicionais para o Fundo Amazônia. Ao lado da ministra Marina Silva, Eide disse ainda que a Noruega vai permanecer como parceiro próximo e de longo prazo do governo brasileiro.

“O Fundo Amazônia foi uma invenção brasileira, um modelo que nós gostamos muito e que foi desenvolvido durante o governo anterior do presidente Lula. Nós gostaríamos de continuar nesse projeto”, afirmou.

Edie ressaltou ainda que o compromisso do governo brasileiro em proteger a floresta amazônica é "inquestionável".

O Fundo Amazônia foi criado em 2008, para captar doações para investimentos não reembolsáveis em ações de prevenção, monitoramento e combate ao desmatamento e na conservação e uso sustentável da Amazônia Legal. 

O programa foi congelado em junho de 2019, quando o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro aboliu unilateralmente o conselho de supervisão fiscal. Durante o período de operação, foram financiados 102 projetos.

Atualmente, o fundo conta com R$ 3,1 bilhões. A Noruega é o principal doador, com 93,3% do total, seguida por Alemanha (6,2%) e a Petrobras (0,5%).

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, citou que existem 14 projetos prontos a serem retomados. Ela destacou atividades em bioeconomia, segurança alimentar, proteção aos indígenas e combate ao desmatamento.

“Novos projetos serão aprovados e outros serão apresentados” afirmou a ministra.

Os dois ministros leram uma declaração em que se comprometeram a aumentar a cooperação, o financiamento público e privado e os investimentos de uma ampla gama de fontes. As discussões devem envolver não apenas o desmatamento na floresta, mas também no mercado de carbono como um todo.

“O Brasil está fortemente comprometido em combater o desmatamento, promover a bioeconomia, fomentar a produção rural, proteger os povos indígenas” disse Marina Silva.

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