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"Nunca recebi, em audiência no Ministério da Justiça, líder de facção criminosa", afirma Flávio Dino

Luciane Barbosa Farias, conhecida como a "dama do tráfico amazonense", teve reuniões no Ministério

Por Da Redação
Ás

"Nunca recebi, em audiência no Ministério da Justiça, líder de facção criminosa", afirma Flávio Dino

Foto: Valter Campanato | Agência Brasil

O ministro da Justiça e da Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), se pronunciou nas redes sociais, nesta segunda-feira (13) enfatizando que não teve audiência com líderes de facções criminosas em seu gabinete

“Nunca recebi, em audiência no Ministério da Justiça, líder de facção criminosa, ou esposa, ou parente, ou vizinho. De modo absurdo, simplesmente inventam a minha presença em uma audiência que NÃO SE REALIZOU em meu gabinete”, escreveu.  Ele recomendou a leitura das explicações de Elias Vaz e chamou a repercussão de “vil politicagem”.

O secretário Nacional de Assuntos Legislativos do Ministério da Justiça, Elias Vaz, também comentou o assunto e desmentiu o planejamento intencional da presença de Luciane Barbosa Farias, conhecida como a "dama do tráfico amazonense", em reuniões oficiais do ministério. A situação veio a público através do jornal O Estado de S. Paulo.

Elias Vaz esclareceu que o primeiro encontro com Luciane aconteceu a pedido da advogada Janira Rocha, ex-deputada estadual do Rio de Janeiro e vice-presidente da Comissão de Assuntos Penitenciários da Associação Nacional da Advocacia Criminal fluminense. Na reunião de 14 de março, Janira estava acompanhada de mães de jovens falecidos em 2022. Vaz afirmou que Luciane estava lá como "acompanhante da advogada Janira Rocha" e tratou apenas de questões referentes a supostas irregularidades no sistema penitenciário.

Posteriormente, Vaz direcionou Janira Rocha para a Secretaria Nacional de Políticas Penais, sob a gestão de Rafael Velasco Brendani, para tratar dos assuntos mencionados. O segundo encontro foi em 2 de maio.

Em resposta, Elias Vaz enfatizou: "Atendi a advogada Janira Rocha e acompanhantes por conhecer a citada profissional e ela desejar falar sobre vítimas de homicídios". Vaz também refutou qualquer associação nefasta e política com atividades criminosas, ressaltando sua posição nesse sentido.

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