Para defesa, inquérito demonstra "inexistência" de crime de Sara Winter
STF renovou prisão por mais cinco dias
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A defesa de Sara Giromini, conhecida como Sara Winter afirmou que o inquérito que investiga atos contrários ao Supremo Tribunal Federal demonstra "claramente a inexistência de qualquer crime cometido por Sara Winter, e demais presos, Renan, Emerson, Arthur e Érica", e considera o ato político. Por meio de nota à imprensa, os advogados disseram ter recebido ontem (20) a cópia do inquérito.
"Há uma clara narrativa do Ministério Público Federal em tornar a liberdade de expressão como ato antidemocrático, envolvendo Sara Winter e os 300 do Brasil", diz. A defesa também afirma não haver fundamentação na prisão temporária de Sara e os demais. O STF (Supremo Tribunal Federal) renovou por mais cinco dias, a pedido da PGR (Procuradoria-Geral da República), a ordem de prisão da líder do grupo de Sara Winter e dos outros cinco alvos do inquérito.
Sara Winter foi presa durante uma operação no início da semana. As prisões foram decretadas pelo ministro Alexandre de Moraes, também a pedido da PGR, no inquérito que apura manifestações contrárias ao STF. Os pedidos de prisão foram apresentados na última sexta-feira (12).
De acordo com o MPF (Ministério Público Federal), existem indícios de que o grupo segue organizando e captando recursos financeiros para ações que se enquadram na Lei de Segurança Nacional, que define crimes contra a ordem política e social.