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Bahia

Prefeito de Ilhéus e candidato aliado são alvos de operação da PF

Além deles, o ex-procurador-geral do munícipio e outras duas pessoas e duas empresas também são alvos da operação da Polícia Federal

Por Da Redação
Ás

Atualizado
Prefeito de Ilhéus e candidato aliado são alvos de operação da PF

Foto: Reprodução/Redes Sociais

O atual prefeito do município de Ilhéu, Mário Alexandre (MDB), e o candidato Bento Lima (PSD) que concorre ao mesmo cargo são alvos de uma operação da Polícia Federal que investiga crimes de corrupção, desvio de recursos, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha, nesta quinta-feira (26). A candidatura de Bento é apoiada por Mário Alexandre.

Além deles, o ex-procurador-geral do munícipio, Jefferson Domingues Santos, outras duas pessoas e duas empresas também são investigadas na mesma ação, batizada de Barganha. A Polícia Federal cumpre mandados na cidade, que fica no sul da Bahia, e também em Itabuna, Vitória da Conquista, Salvador e Lauro de Freitas. A defesa dos investigados ainda não se manifestou.

Durante as buscas, foram encontrados mais de R$ 700 mil em dinheiro na casa de um dos empresários investigados. A polícia não detalhou a identidade dele. As investigações começaram após uma delação premiada de um investigado em outra operação da PF, a Anóxia, feita em 2020, que apurou o desvio de dinheiro federal destinado ao enfrentamento à covid.

O Ministério Público Federal (MPF) participou da homologação da delação pelo Tribunal Regional Federal da 1° Região (TRF-1), em que o investigado declarou que Mario Alexandre negociou o recebimento de propina em um contrato de serviços de coleta de lixo, fechado de forma irregular pela Prefeitura de Ilhéus. Com essa negociação, o prefeito teria ficado com metade do lucro obtido pela empresa contratada.

O então procurador Jefferson Santos também é investigado por ser sido a favor da contratação, embora existissem os indícios de irregularidades. Enquanto Bento lima, que era secretário de Gestão à época, foi contra a contratação pois recebia propina da empresa, que já prestava serviços para a Prefeitura de Ilhéus.

O candidato de Mario Alexandre nas eleições 2024, Bento Lima, também foi apontado como responsável pela investigação, pela motivação de receber a propina que seria destinada ao prefeito, os recursos seriam encaminhados a manutenção de um hospital de campanha montado durante a pandemia.

Mario Alexandre é apontado pela investigação como o chefe da organização criminosa, e responsável por negociar propina com empresários em troca de contratos de prestação de serviços, enquanto Bento Lima foi apontado como braço direito do prefeito nessas negociações.

Foi determinada a quebra de sigilo bancário e fiscal dos investigados que responderão pelos crimes de frustação do caráter competitivo da licitação; fraude em licitação ou contrato; corrupção passiva; corrupção ativa; falsidade ideológica; organização criminosa e lavagem de dinheiro.

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