Secretária de Políticas para as Mulheres vai prestar assistência à esposa de presidente da Conder
Ivana publicou um desabafo nas redes sociais contra o marido, alegando sofrer maus tratos e que teria tentado suicídio para "fugir"
Foto: Divulgação
A secretária de Políticas para as Mulheres do Governo da Bahia Julieta Palmeira, se manifestou nesta segunda-feira (28), a respeito da denuncia envolvendo o presidente da Conder, José Trindade.
Na última sexta-feira (25) a coordenadora de gestão de fundos da secretaria executiva da câmara de compensação ambientação na Secretaria do Meio Ambiente, Ivana Pitanga Barbuda Trindade, casada com o ex-vereador e atual presidente da Conder, José Trindade, publicou um desabafo nas redes sociais contra o marido, alegando sofrer maus tratos e que teria tentado suicídio para "fugir".
"Tenha cuidado com quem se relaciona, pode se mostrar um lorde e ser um verdadeiro monstro, estou no hospital por consumir remédios para me suicidar, pois foi o único jeito que tive. Infelizmente as pessoas não são o que parecem" publicou, com uma foto sobreposta, onde aparece deitada na maca de um hospital. A coordenadora justificou o ato afirmando que seria a única alternativa, pois assim o serviço de atendimento médico chegaria.
"Tive que fazer isso pra fugir, moramos na mesma casa" escreveu. Ainda de acordo com o relato publicado no Instagram, ela teria utilizado remédios para forçar um desmaio. "tomei o remédio para desmaiar e assim minha mãe e o socorro chegarem", continuou.
Julieta Palmeira foi categórica ao afirmar que qualquer tipo de denúncia de violência deve ser investigada, principalmente quando vem a público através das redes sociais. A secretária de Políticas para as Mulheres garantiu ainda que vai procurar Ivana Pitanga, como é o procedimento padrão da pasta em qualquer caso de investigação de violência contra a mulher.
A lei Maria da Penha especifica esses casos. O texto determina que a violência psicológica é entendida como qualquer conduta que cause “dano emocional e diminuição da autoestima” ou “prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento ou que vise degradar ou controlar suas ações, comportamentos, crenças e decisões”. E explica que isso pode acontecer de diferentes formas: ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação, etc, ou “qualquer outro meio que lhe cause prejuízo à saúde psicológica e à autodeterminação”.
Procurada, a assessoria do governador Rui Costa afirmou que ele estava em agenda no interior da Bahia e ainda não havia se manifestado sobre o assunto.
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