Sem bate-chapa: escolha entre Samuel Júnior e Tiago Correia para liderança da oposição na ALBA deve ocorrer por consenso

Os deputados que compõem a oposição na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) já se movimentam para escolher o próximo líder do bloco. Neste momento, os nomes dos deputados estaduais Samuel Júnior (Republicanos) e Tiago Correia (PSDB) estão postos para suceder Alan Sanches (União Brasil), que deixará a posição de líder em 31 de janeiro de 2025.

Na terça-feira (10), o tucano recebeu apoio dos deputados Marcelinho Veiga (União Brasil), Sandro Régis (União Brasil), Pablo Roberto (PSDB), Jordávio Ramos (PSDB) e Pedro Tavares (União Brasil). Já Samuel recebeu o apoio de Robinho (União Brasil), José Arimateia (Republicanos) e Jurailton Santos (Republicanos). 

Em entrevista ao Farol da Bahia, Samuel descartou a possibilidade de um bate-chapa, que ocorre quando a definição de uma candidatura do partido é feita por uma eleição interna e não por consenso.

“Nós ainda estamos conversando sobre a próxima liderança da oposição. Além do meu, o deputado Tiago também colocou o nome. Mas, claro, qualquer outro colega está habilitado para exercer essa função. Espero que não seja necessário nenhum bate-chapa, até porque essa não é a nossa intenção. Não deixa de haver um ou outro deputado que tenha uma preferência, mas sempre de forma muito respeitosa", afirmou Samuel. 

“Nos próximos dias, espero que a gente possa criar um consenso e apresentar o novo líder da oposição. O mandato do deputado Alan encerra no dia 31 de janeiro de 2025, mas gostamos de antecipar as coisas. Portanto, esse novo líder estará exercendo a função a partir de 1º de fevereiro”, completou.

Tiago Correia seguiu o mesmo entendimento, afirmando que as conversas estão "em curso" e que pode haver qualquer acordo para o próximo líder, inclusive que cada deputado assuma a posição por um ano.

Já o deputado Alan Sanches afirmou que ambos os deputados estão aptos para representar a minoria da Casa em 2025 e disse esperar que cheguem a um consenso.

“Não haverá disputa, tenha certeza disso. Afunilou para o nome de Samuel. No entanto, acho que eles são homens maduros e vão sentar para alinhar a decisão. Não será necessário nenhum bate-chapa. Meu preferido será um dos dois, pois estaremos bem representados”, pontuou. 

A expectativa é que o nome que fará frente ao governo Jerônimo Rodrigues (PT) seja escolhido antes do encerramento das atividades da Casa neste ano, previsto para o dia 19 de dezembro.