Supremo rejeita recursos de deputados do PL que viraram réus

Decisão foi tomada por unanimidade pela Primeira Turma do STF

Por Da Redação, Agência Brasil
Ás

Atualizado
Supremo rejeita recursos de deputados do PL que viraram réus

Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados | Mário Agra / Câmara dos Deputados

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por unanimidade, nesta sexta-feira (11), rejeitar recursos de dois deputados federais e de um suplente do PL, réus pelos crimes de corrupção passiva e organização criminosa.

O julgamento virtual foi iniciado na semana passada. Nele, os membros da Primeira Turma avaliaram os recursos apresentados pelas defesas dos deputados Josimar Maranhãozinho (PL-MA) e Pastor Gil (PL-MA), além do suplente Bosco Costa (PL-SE), acusados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) de cobrarem propina para a liberação de emendas parlamentares.

Durante o julgamento, votaram contra o recurso o relator do caso, Cristiano Zanin, e os ministros Alexandre de Moraes, Flávio Dino, Luiz Fux e Cármen Lúcia.

Para Zanin, as defesas buscam rediscutir a matéria. "Os embargos de declaração não constituem meio processual adequado para a reforma do julgado, não sendo possível atribuir-lhes efeitos infringentes, salvo em situações excepcionais, o que não ocorre no caso em questão", afirmou.

Defesas

No julgamento em que os parlamentares se tornaram réus, a defesa do deputado Josimar Maranhãozinho afirmou que as acusações da PGR se "mostram frágeis e desfundamentadas".

Já a defesa de Bosco Costa disse ao Supremo que a acusação está baseada em "diálogos de terceiros e anotações manuscritas desconhecidas de Bosco".

Os advogados de Pastor Gil defenderam a ilegalidade das provas obtidas na investigação por entender que o caso deveria ter começado no STF, e não na Justiça Federal do Maranhão. Além disso, a defesa acrescentou que a denúncia é baseada em "hipóteses e conjecturas". 

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