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Saúde

Vitamina D e ômega-3 estão associados à redução de doenças autoimunes, aponta estudo

Segundo os autores do levantamento, a descoberta traz uma alta importância clínica, embora o estudo tenha

Por Da Redação
Ás

Vitamina D e ômega-3 estão associados à redução de doenças autoimunes, aponta estudo

Foto: Reprodução/G1

Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, revelou que a associação diária de suplementos de vitamina D e ômega-3 (óleo de peixe) pode reduzir o risco de uma pessoa desenvolver doenças autoimunes. O levantamento foi publicado no periódico científico BMJ no último dia 26. 

As doenças autoimunes ocorrem quando há uma disfunção no sistema imunológico que faz com que as células de defesa ataquem outras células ou tecidos do próprio corpo. As mais comuns estão artrite reumatoide, psoríase, tireoidite de Hashimoto, doença de Graves, entre outras.

Diante disso, os cientistas de Harvard passaram a analisar os efeitos da suplementação de vitamina D e ômega-3 em 25,8 mil adultos com idade média de 67 anos que viviam nos Estados Unidos.

Os voluntários foram separados aleatoriamente em grupos, sem saber em qual estavam, sendo que uma parte tomaria 2.000 UI/dia de vitamina D e 1.000 mg/dia de ômega-3 e a outra iria tomar placebo, substância sem efeito no organismo.

Além de fazer uso diário dos suplementos, eles deveriam informar sobre qualquer doença autoimune que fosse diagnosticada nos cinco anos seguintes.

Com base nos resultados, concluiu-se que a vitamina D e o ômega-3 estavam possivelmente associados a uma taxa 30% menor de desenvolvimento de doença autoimune na comparação com quem tomou placebo. Segundo os autores, a descoberta traz uma alta importância clínica, embora o estudo tenha limitações.

De acordo com os pesquisadores, é necessário considerar que foi testado apenas um regime de dose e formulação de cada suplemento, além de não terem sido analisados indivíduos mais jovens.

Os achados são animadores tendo em vista que "são suplementos bem-tolerados e não tóxicos e que não existem outras terapias eficazes conhecidas para reduzir as taxas de doenças autoimunes”.

“Continuamos a acompanhar os participantes por dois anos em um estudo de extensão para testar o curso do tempo desse efeito de redução da doença autoimune. Mais ensaios podem testar essas intervenções em populações mais jovens e com alto risco de doença autoimune", destacam os pesquisadores.

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