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Advogada é suspeita de matar ex-sogro e a mãe dele por envenenamento em Goiânia

Polícia ainda investiga o caso; Suspeita nega ter cometido os crimes

Por Da Redação
Ás

Advogada é suspeita de matar ex-sogro e a mãe dele por envenenamento em Goiânia

Foto: Reprodução/Redes Sociais

O funcionário da Polícia Civil, Leonardo Pereira Alves, de 58 anos, e a mãe dele, Luzia Tereza Alves, de 86, morreram vítimas de envenenamento, no dia 17 de dezembro, em Goiânia. De acordo com a Polícia Civil, a advogada, Amanda Partata, que é suspeita do duplo homicídio, estaria fingindo uma gravidez e ameaçando o ex-namorado e a família dele desde junho deste ano.

Conforme a polícia, Amanda deve responder por duplo homicídio duplamente qualificado por motivo torpe e envenenamento. A suspeita nega ter envolvimento nos crimes.

O início das investigações se deu na segunda-feira (18), depois da morte de Leonardo. Em um boletim de ocorrência, a esposa dele afirma que a ex-nora comprou o doce para um café da manhã com a família. Leonardo, Luzia e a própria mulher comeram durante a manhã do domingo (17). De acordo com o delegado Carlos Alfama, Amanda teria comprado biscoito e pão de queijo, suco de uva e bolos de pote.

Aproximadamente três horas depois do consumo, Leonardo e Luzia começaram a sentir dores abdominais, além de também vomitarem e terem diarreia. Mãe e filho foram internados no Hospital Santa Tereza, em Goiânia, mas não resistiram e morreram ainda no domingo. Conforme o boletim, Luzia chegou a ser internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), mas o quadro clínico já estava bastante agravado. 

A Polícia Técnico-Científica explicou que a perícia, para determinar a causa da morte, está sendo feita por critério de eliminação. Com isso, já foram descartadas as possibilidades de uma doença transmitida pelos alimentos consumidos no dia da morte, intoxicação ou infecção alimentar.

De acordo com o perito Olegário Augusto, o descarte dessas possibilidades foi o que os levou a cogitar envenenamento. Ele ainda explicou que não se sabe o que causou o envenenamento das vítimas e nem a forma que elas foram envenenadas.

"Estamos realizando a busca pela substância que estava contida nos alimentos. [No entanto], embora tenham sido coletados os alimentos e o suco, ainda existe a possibilidade do envenenamento por outra via", explicou Olegário.

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