Justiça de SP mantém cachê de Ludmilla após suposta manifestação política durante show na Virada Paulista
Na ocasião, o vereador Fernando Holiday, do Partido Novo, ajuizou uma ação popular contra a Prefeitura de SP
Foto: Divulgação
O cachê da cantora Ludmilla referente a apresentação realizada na Virada Cultural de São Paulo, em maio deste ano, foi mantido pela Justiça de São Paulo. O ato que estava sendo analisado ocorreu em meio a uma manifestação política do público presente, em apoio ao ex-presidente Lula.
Na ocasião, o vereador Fernando Holiday, do Partido Novo, ajuizou uma ação popular contra a Prefeitura de São Paulo solicitando a suspensão do cachê da artista, de R$ 222 mil, devido ao gesto feito pela funkeira, um L com as mãos, que, segundo o político, seria uma referência ao ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva.
A decisão foi anunciada na edição desta segunda-feira (11) do Diário de Justiça do Estado de São Paulo (DJSP). De acordo com o magistrado, não há provas de que o gesto feito pela cantora foi em referência ao candidato à presidência pelo PT, Lula.
“O Munícipio apresentou defesa alegando que o gesto da cantora não caracteriza propaganda eleitoral antecipada, mas como exposto pela própria cantora em sua rede social o gesto corresponde a inicial do seu nome (fls. 39/46 dos autos de origem). A decisão está devidamente fundamentada e a prova existente, para esta fase processual, não permite concluir pela evidência do direito ou mesmo possibilidade de suspensão de pagamento, considerando que a prestação do serviço foi realizada”, afirma texto.